Estamos em 2019 e ainda há
falhas em representação nos filmes, tanto no elenco quanto na equipe. Jordan
Peele aparece entre alguns diretores para quebrar o paradigma de filmes com
personagens brancos como protagonistas.
Diretor de “Get out” e agora de “Us”, Peel apresenta um thriller psicológico contando a história de Adelaide (Lupita Nyong’o) que passou por uma experiência traumática na infância. Nos dias atuais, ela e a família estão viajando e se encontram com os amigos no local em que sofreu o trauma. A atmosfera não é confortável e estranhos acontecimentos ocorrem quando uma família quase idêntica a eles (com suas peculiaridades) aparecem na frente da casa em que eles estão.
Diretor de “Get out” e agora de “Us”, Peel apresenta um thriller psicológico contando a história de Adelaide (Lupita Nyong’o) que passou por uma experiência traumática na infância. Nos dias atuais, ela e a família estão viajando e se encontram com os amigos no local em que sofreu o trauma. A atmosfera não é confortável e estranhos acontecimentos ocorrem quando uma família quase idêntica a eles (com suas peculiaridades) aparecem na frente da casa em que eles estão.
Com um forte elenco
escolhido, as atuações estão impecáveis. A trilha sonora cria um ambiente
perturbador e sombrio que prende a atenção. Ao longo do filme aparecem alívios
cômicos para equilibrar o clima. São plantadas diversas metáforas e detalhes
que são importantes para a história ser construída.
*Essa parte contém pontos
importantes da trama, mas sem grandes spoilers.*
Entre várias teorias criadas
para o filme, a desigualdade e exclusão social são apresentadas. Em uma das
cenas, é perguntado para os doppelgängers quem eles são.
A pessoa principal do grupo responde que são americanos. É possível conectar essa frase em questão politica quando os clones fazem uma corrente humana no país nos remetendo ao muro com o intuito de separar os Estados Unidos dos outros países; além de pensar que o nome do filme é “us”, sigla de United States. É mostrado “Jeremias 11:11” escrito em um cartaz que significa: “Eis que trarei mal sobre eles, de que não poderão escapar; e clamarão a mim, mas eu não os ouvirei.” A realidade dos doppelgängers é viver no subterrâneo com condições escassas. Eles são oprimidos, excluídos e negligenciados. Enquanto as pessoas que vivem na superfície têm oportunidades e condições de vida.
A pessoa principal do grupo responde que são americanos. É possível conectar essa frase em questão politica quando os clones fazem uma corrente humana no país nos remetendo ao muro com o intuito de separar os Estados Unidos dos outros países; além de pensar que o nome do filme é “us”, sigla de United States. É mostrado “Jeremias 11:11” escrito em um cartaz que significa: “Eis que trarei mal sobre eles, de que não poderão escapar; e clamarão a mim, mas eu não os ouvirei.” A realidade dos doppelgängers é viver no subterrâneo com condições escassas. Eles são oprimidos, excluídos e negligenciados. Enquanto as pessoas que vivem na superfície têm oportunidades e condições de vida.
O filme está em cartaz nas
salas de cinema. Se você está curioso para assistir ou já viu, comenta aqui suas
expectativas ou sua opinião sobre o filme.
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