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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

#LeiaUmNacional: Marina SG



Oi gente, tudo bem? Então essa é a primeira entrevista do ano, é da Marina SG, autora de Apaixonada pelo garoto nerd, espero que gostem de conhecer mais a Marina e o trabalho dela.

Capa do livro dela:
Sinopse:

Tudo o que Audrey Blackwell precisava fazer era convencer Noah Hartley a ajudá-la a passar de ano. Ela só não esperava se apaixonar pelo cara mais nerd da turma e de quebra, arriscar perder o status de Rainha.

Amor no grau superlativo absoluto de sério. Você vai se apaixonar por ele também!


PROJETO LEIA UM NACIONAL – ENTREVISTANDO ESCRITORES NACIONAIS.

1º Por que decidiu se tornar escritor?  
Foi algo que aconteceu muito naturalmente, pois eu sempre gostei muito de escrever. Sempre escrevi histórias, primeiro no meu caderno escolar, depois em um blog e por fim, acabei publicando uma das histórias em uma editora.

2º Qual sua maior inspiração para escrever?
Qualquer coisa me inspira, como por exemplo, ver uma imagem bonita, estar em um lugar diferente ou que me causa sentimento de nostalgia. A própria vida é muito inspiradora, se pararmos para olhar atentamente, podemos ver histórias em todas as pessoas, coisas, lugares...

3º Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim como foi que consegui sair dela?
Sim. Acho que todo autor passa por isso. Li um texto em um blog que falava que “bloqueio criativo” não existe e sim, algum sentimento de mágoa que te deixa desmotivado ou falta de planejamento em uma história – quando o autor não sabe o que fazer. Então passei a me atentar mais nesses aspectos. Se estou cansada de escrever sobre uma história, por exemplo, vou relaxar, fazer outra coisa – mesmo que por dez minutos. Mudo de ambiente, enfim. Para a falta de planejamento só mesmo planejando, então passei a planejar mais as histórias que escrevo, conheci por exemplo o método snowflake (traduzi no meu blog), criado pelo Randy Ingermanson (físico teórico, autor premiado em seus 6 romances!).

4º Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido ao mercado literário estar bem variado? 
Não sei. Eu acho que uma pessoa pode ler desde o momento em que aprende a ler na alfabetização! Dessa forma, qualquer pessoa alfabetizada é um leitor, o que muda entre as pessoas que leem ou não leem é o interesse. Pode ser preguiça – afinal, ver um filme é mais prático e rápido do que ler -, ou pode ser apenas por não ter o hábito. Ler é um hábito de lazer.

5º Qual seu escritor favorito e por quê?
Nossa, que pergunta mais difícil. Quando a gente lê muito, a gente acaba com um monte de autor que gosta. Eu adoro André Vianco, Paula Vendramini & Lhaisa Andria, Diego Guerra, adoro Lev Grossman, Anne Rice que li muito quando adolescente, Lauren Barholdt e recentemente li um livro da Amy Zhang que a colocou no meu top favorito – admiro não apenas o estilo de escrita, mas a forma com que ela se expressa escrevendo. Outro autor que recentemente li e gostei muito foi Pierce Brown. Já de poesias, adoro Edgar Allan Poe, Lord Byron e Álvaro de Azevedo e Gérson Prado, que recentemente conheci. São tantos, que posso fazer uma lista com mais de mil autores que admiro de alguma forma e que a escrita me encanta!

6º Gosta de produzir ouvindo música? Se sim quais?
Gosto. Tenho músicas específicas pra cada livro, acabo criando uma trilha sonora. Mas em geral, é glam rock, heavy metal, EBM, Synth e Industrial.

7º Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros, No futuro acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com mais facilidade?
Sim. Acredito que com a internet tudo fica mais fácil. No momento em que a tecnologia se tornar mais barata e mais acessível, não apenas os e-books de livrarias, como os livros publicados em plataformas de publicação online como Wattpad, Widbook e Tablo serão alcaçados em maiores números. Muita gente acaba não comprando livro pelo preço, que não é caro se você pensar em cultura, mas é caro se você pensar na esconomia brasileira, que sempre sobra pouco para o lazer.

8º Qual sua relação com seus leitores?
Eu sou bem acessível e procuro ser simpática. Meus leitores acabam se tornando amigos e alguns deles viram até personagens!

9º Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, Como foi saber que livro seria publicado?
Na época eu era jovem e sonhadora, hoje eu entendo mais como um trabalho que envolve muito suor e disposição. De qualquer forma, receber o reconhecimento de um profissional do mercado que lê sua história e a identifica como um produto é sempre maravilhoso e eu costumo receber a notícia com euforia e pulinhos dentro de casa! Rs!

10º Faça uma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.
André Vianco (ele tem muitos livros para escolher um só!)
Paula Vendramini & Lhaisa Andria (elas escrevem juntas)
Diego Guerra
Augusto Cury
e uma autora do Wattpad que devia ser publicada: N N Amand.


Espero que tenha gostado de conhecer ela mais um pouco, não deixem de conhecer o trabalho dela, um beijo e até próxima entrevista.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

#LeiaUmNacional: Marina SG

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

#LeiaUmNacional: Luly Trigo ♥

O post de hoje é especial, uma das minhas autoras favoritas que eu tive o prazer de conhecer esse ano na Bienal de Pernambuco. A Luly trigo deu entrevista pro projeto do blog, confesso que quando mandei o e-mail fiquei com um enorme receio de ser ignorada, mas quando ela me respondeu eu estava no colégio e sai pulando de alegria pela sala, enfim espero que curtam saber um pouco mais dela, Luiza é uma pessoa incrível daquelas que todo mundo devia conhecer e admirar. 




PROJETO LEIA UM NACIONAL – ENTREVISTANDO ESCRITORES NACIONAIS.

1º Por que decidiu se tornar escritor? 
Eu não decidi nada, a vida que decidiu por mim. Quando vi, tinha um livro 
inteiro escrito. No início eu fiquei um pouco perdida tentando entender o que era aquilo que havia feito. (Hehe) Será que isso é um livro? Resolvi arriscar e quando vi estava assinando contrato com a Rocco e de repente os leitores estavam amando. Daí eu comecei a me perguntar: será que eu vou viver escrevendo? Quando eu me descobri escritora, decidi correr atrás dessa vida, mas isso foi depois de ter um livro publicado, acredita?

2º Qual sua maior inspiração para escrever?
Música, seriados, filmes, livros e Jane Austen.

3º Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim como foi que consegui sair dela?
Ano passado mesmo, antes de começar a escrever “Na Porta Ao Lado”. Tentei começar o livro da Priscila, que é uma das meninas de “Meus 15 Anos”, mas deu branco, não consegui seguir em frente. Tive que jogar tudo fora, parei a escrita durante 3 semanas e depois voltei com uma história nova. Isso acontece, acho que a minha regra é não forçar.

4º Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido ao mercado literário estar bem variado?
Com certeza e dentro dos estilos literários temos muito mais opções, muito mais autores, muito mais livros. Na minha pré-adolescência, não havia tantas e eu sofri um bocado com isso. Hehe Hoje você pode procurar o livro do assunto que você quiser que vai encontrar e isso é mágico. Assim fica difícil não ler, né?!

5º Qual seu escritor favorito e por quê?
JK Rowling, porque Harry Potter é vida, né?! E também Jane Austen, porque os romances dela são maravilhosos, atemporais e me fazem sentir aquele friozinho delicioso na barriga.

6º Gosta de produzir ouvindo música? Se sim quais?
Depende muito do livro. Cada um tem uma trilha diferente. Na Porta Ao Lado foi escrito ao som de Arctic Monkeys e SIA.

7º Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros, No futuro acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com mais facilidade?
POR FAVOR! Hehehe Acho que sim. Como disse antes, cada vez temos mais variedade de livros, será difícil esse povo não achar algo que eles não gostem. :P (Assim espero).
8º Qual sua relação com seus leitores?
Ah! <3 Puro amor. Eles são uma família para mim. Fico com saudade quando não os vejo, então converso com eles o tempo todo pela internet. Hihihi

9º Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, Como foi saber que livro seria publicado?
Um pouco surreal. Como disse na primeira pergunta, eu não tinha muita ideia do que estava acontecendo. Toda vez que um livro pronto chega aqui em casa, eu choro. Foi assim nas três vezes! Acho que a ficha ainda não caiu, sabe?

10º Faça uma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.
Qualquer um do Mário Quintana
Depois daquela viagem – Valéria Pollizi
Fazendo meu filme – Paula Pimenta
Feliz por nada – Martha Medeiros

Serve infantil também? 90% dos livros que eu lia quando criança eram nacionais e eu devo muito à esses livros, eles me fizeram gostar de ler e provavelmente gostar de criar histórias também. Entre os nacionais, minha verdadeira paixão era pelos livros da Mary e do Eliardo França. Eu tinha TODOS e autografados. Hehehe Eu ia sempre nas bienais e corria atrás dos dois. 


Pra finalizar uma foto com as minhas lindas companheiras de evento! Espero poder ver a Luly mais vezes por ai e muito obrigada pela entrevista ♥ 






segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

#LeiaUmNacional: Luly Trigo ♥

terça-feira, 27 de outubro de 2015

#LeiaUmNacional: Amanda Vieira.

Oi gente, tudo? Continuando o projeto #LeiaUmNacional a Amanda Vieira deu um entrevista super bacana e eu espero que vocês gostem de conhecer um pouco mais dela e do seu trabalho!


PROJETO LEIA UM NACIONAL – ENTREVISTANDO ESCRITORES NACIONAIS.

1º Por que decidiu se tornar escritor?  
Aconteceu naturalmente, sempre escrevi. Eu criava histórias desde pequena, fazia versinhos, poemas, escrevia em diários e agendas, mas nunca pensei que isso pudesse virar minha profissão, nem tinha ideia que autores eram pessoas reais, rsrs.
Comecei a escrever meu primeiro romance sem nenhuma pretensão, mas percebi que estava ficando realmente bom e arrisquei mandar para as editoras. O Vale das Borboletas foi publicado e eu decidi que queria fazer livros para sempre.

2º Qual sua maior inspiração para escrever?
Eu me considero uma pessoa bastante criativa, tudo me inspira. Uma música, uma frase, uma imagem, mas o que da um toque especial as minhas histórias são os meus sonhos. Eu particularmente conheço muitos personagens e suas histórias quando estou dormindo.

3º Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim como foi que consegui sair dela?
Eu não tenho bloqueio criativo, mas eu sofro de excesso de imaginação. Às vezes tenho muitas ideias e preciso selecionar o que realmente é interessante para a história.  Tenho novas inspirações o tempo todo e é por isso que faço um projeto para não me perder no meio do caminho, mas a verdade é que meus livros são feitos por camadas, chego a escrever o capítulo final e voltar a reescrever certas cenas por causa de uma ideia nova que parece essencial.
Às vezes não quero escrever, isso não é bloqueio, é apenas uma indisposição ou necessidade de passar um tempo no mundo real.

4º Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido ao mercado literário estar bem variado?
As mídias sociais têm um grande impacto nesse processo, e como a internet está mais acessível, as pessoas decidem o que realmente querem consumir. O mercado Brasileiro também está abrindo espaço para novos escritores, a interação com os leitores estimula bastante porque fortalece o vínculo do público com o autor.

5º Qual seu escritor favorito e por quê?
José de Alencar. Eu me apaixonei pelo livro Senhora quando era criança, ninguém que conhecia gostava, mas eu lia e relia até decorar cenas inteiras. A linguagem era bastante sofisticada para uma menina, mas acompanhava tudo com um dicionário nas mãos. Adorava o som das palavras com “P” que ele usava e que na época era uma grande descoberta para mim “pretensão, prepotente, presunçoso, pretensioso”. Eu pensava se algum dia iria usar aquelas palavras e acreditava que não, mal sabia que estava me preparando para um ofício que hoje é a minha vida.

6º Gosta de produzir ouvindo música? Se sim quais?
Eu não ouço nada quando escrevo. Realmente me transporto para o mundo que estou criando. Tenho uma concentração profunda. Às vezes fecho os olhos e vejo a cena, olho cada detalhe antes de abrir os olhos para colocá-la no papel.

7º Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros, No futuro acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com mais facilidade?
Com toda certeza. Esses jovens irão passar para seus filhos o gosto pela literatura, é o que pretendo fazer com os meus. Mas ainda há muito que trabalhar nesse aspecto, livro ainda é um objeto caro e o consumo está intrinsecamente ligado a esse fator.

8º Qual sua relação com seus leitores?
Sou muito próxima dos meus leitores, eu realmente me preocupo em tirar um tempo para ler comentários, responder mensagens, estou sempre presente nas redes sociais. Além disso, cada leitor necessita de uma atenção diferenciada e procuro ser gentil e mostrar o quanto a opinião de cada um é importante para mim. Eles se tornam amigos dos meus personagens, então são meus amigos também.
9º Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, Como foi saber que livro seria publicado?
Essa é uma sensação extraordinária. Saber que o sonho que você sonhou vai estar na cabeça de outras pessoas, e que cada uma vai poder sonhar do seu jeito. Fiquei muito feliz e essa sensação continua pulsando cada vez que encontro um leitor e ele me conta o quanto adorou o livro.

10º Faça ma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.
Senhora de José Alencar, por motivos nem um pouco conhecidos, né?
O Vale das Borboletas, tudo bem fui eu que escrevi, mas onde está escrito que não pode ser o meu favorito? Haha.
Perdida da Carina RIssi
Fazendo Meu Filme 4 da Paula Pimenta
Lost Boys da Lilian Carmine

Fiquei muito feliz em participar do seu projeto, Andresa. Parabéns pela dedicação e cuidado com cada entrevista.
Galera, livros são uma porta mágica. Bora descobrir o que há em cada uma delas!
Beijos no coração <3

Minhas redes sociais: @amandavieiraw ( Twitter, Instagram, SnapChat)


Curtiram a entrevista? Eu adorei, foi um prazer conhecer mais autor nacional e divulgar o trabalho dele no blog, espero que vocês também tenham gostado, até a próxima entrevista! 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

#LeiaUmNacional: Amanda Vieira.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

#LeiaUmNacional: Guilherme Oli ♥

Olá pessoas, o Autor entrevistado de hoje é o Guilherme Oli, espero que gostem de conhecer um pouco mais do autor.


PROJETO LEIA UM NACIONAL – ENTREVISTANDO ESCRITORES NACIONAIS

1º Por que decidiu se tornar escritor?  
Eu escrevo desde pequeno e acabei indo por esse caminho meio que sem perceber mesmo... rs.
Porém, a decisão de lançar o primeiro livro veio depois de acompanhar o processo de lançamento do livro Condicional, do Paulo Sérgio Moraes. Percebi que era uma atividade que estava ao meu alcance e decidi encarar.

2º Qual sua maior inspiração para escrever?
Hoje em dia posso dizer que o que me inspira e me motiva é o retorno que recebo de leitores, parceiros e amigos. Sem este feedback eu tenho lá minhas dúvidas se continuaria escrevendo. Por mais que seja uma atividade prazerosa, penso que não faz muito sentido escrever algo que não será lido e apreciado.

3º Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim como foi que conseguiu sair dela?
Eu sempre tenho! Geralmente quando o bloqueio aparece tento procurar a causa dele pra solucionar. Por exemplo, se é uma ideia mal trabalhada, um texto que ainda não está muito coerente ou mesmo se eu realmente quero contar aquela história (e não outra). 
Também posso ter bloqueios por falta de feedback, uma visão externa sobre o texto.
No geral, quando busco a causa costuma dar certo e o bloqueio vai embora.
Ah, uma pausa de vez em quando também ajuda!

4º Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido ao mercado literário estar bem variado?
Eu acho que isso depende muito, em primeiro lugar, das referências. Quando os livros são apresentados logo cedo em casa ou na escola (seja pelos professores como por outros colegas de classe), a tendência é que os leitores criem o hábito mais cedo. 
Mas não dá pra negar que a maior facilidade de acesso à informação (principalmente pela internet) desperta maior curiosidade.
Uma outra coisa que colabora muito são as leituras seriadas, sagas, etc. Elas criam uma legião de fãs muito significativa que ajudam muito no sucesso destes livros.

5º Qual seu escritor favorito e por quê?
Nossa... Difícil escolher um! Posso dizer que o meu preferido no momento é o Etgar Keret, um autor que descobri recentemente. Dos nacionais, eu diria que o Ricardo Lísias é meu favorito.

6º Gosta de produzir ouvindo música? Se sim quais?
Na maior parte das vezes eu escrevo em silêncio, mas gosto sim! De preferência instrumentais ou que eu não conheça a letra para não me distrair cantando junto mentalmente... rs.

7º Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros. No futuro acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com mais facilidade?
As chances são boas, pois estes jovens podem incentivar os filhos a criar o hábito! Além disso, com o advento dos e-books fica ainda mais fácil e dinâmico.

8º Qual sua relação com seus leitores?
É bem legal! Eu tento estar em contato com eles não apenas para saber o que acharam do meu livro, mas para saber o que mais eles estão lendo. Na verdade, é mais sobre isso que conversamos. Alguns acabam até se tornando meus amigos e me indicam livros também. Pelo instagram, principalmente, eu consigo me comunicar melhor com eles. É uma troca muito rica, com certeza!

9º Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, Como foi saber que livro seria publicado?
No começo custa a cair a ficha, sabe? Eu só fui ter noção disso quando o primeiro exemplar de prova chegou até mim. E cada novidade foi uma emoção diferente: a primeira dedicatória, a primeira vez que vi meu livro numa prateleira de livraria, a primeira resenha em blog e por aí vai... E tenho certeza que esse sentimento se renova a cada livro lançado!

10º Faça ma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.

Ah, que sofrimento! Só 5? Rs
Bom, eu vou ter que ser imparcial na minha lista e não citar amigos ou parceiros. Por mais que tenha amado os livros, para não ficar injusto, sabe? Então, me desculpem amigos! 
Escolhi cinco nacionais que li nos últimos anos e que curti demais:

1. Fim, da Fernanda Torres;
2. O céu dos suicidas, do Ricardo Lísias;
3. Queria ver você feliz, da Adriana Falcão;
4. Perácio, do Bráulio Mantovani;
5. Put some farofa, do Gregório Duvivier.

Sobre mim:
Guilherme Oli tem 31 anos e vive em São Paulo-SP. 

Contatos:
guiaugoli@gmail.com
facebook.com/guiaugoli
facebook.com/OliEMoraes
instagram.com/oli.moraes
twitter.com/oliemoraes

Livros:
Remoto e Improvável (PerSe – 2014)
Um homem e uma mulher se conhecem e, por alguma razão misteriosa, se atraem. Por que não se entregar? Afinal, amanhã, ninguém sabe.
Mas e quando há quilômetros de distância e inimigos clássicos de toda persistência amorosa entre eles?

E quando nem os autores sabiam como esse romance terminaria e simplesmente deixaram-se levar por esse turbilhão de emoções vivido pelos personagens?

Conheça Tarso e Bia. Uma história epistolar, contada apenas em trocas de e-mails e sem um caminho pré-estabelecido.
E pode ser que seja uma história de amor.

Remetente N.15 (Letras e Versos – 2015)
Um investigador encontra 14 cartas com algo em comum: seus remetentes estão desaparecidos.
Mas ainda há mais um. Quem será o Remetente N.15? A cada carta, um novo autor.

Essa foi a entrevista gente, espero que tenham gosto. Muito obriga Guilherme por aceitar participar do projeto;

Tenham uma boa noite leitores beijos, Andresa!  


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

#LeiaUmNacional: Guilherme Oli ♥

terça-feira, 1 de setembro de 2015

#LeiaUmNacional: Fernanda Medeiros.

Oi gente, tudo bem? A entrevistada de hoje para campanha #LeiaUmNacional uma das autoras de Triângulos de quatro lados a Fernanda Medeiros, espero que gostem da entrevista e de conhecer um pouco mais da autora.

PROJETO LEIA UM NACIONAL – ENTREVISTANDO ESCRITORES NACIONAIS.
1º Por que decidiu se tornar escritor? 
Vou te confessar uma coisa. Eu sou muito tímida e travo até pra falar "Oi, tudo bem?" Então, as palavras escritas se transformaram em um refúgio, pra mim. É minha melhor forma de me expressar, sabe? Sou muito mais eloquente ao escrever. Se me fizesse essa mesma pergunta e eu precisasse falar para responder, eu diria: "Pão de batata." E só. kkkk Já para escrever... Vou tagarelar por horas. Brincadeiras à parte sabe aquela história da varinha do 

Harry Potter que escolhe seu dono? Acho que comigo foi assim. Eu aprendi a escrever e já comecei a criar pequenos poemas sobre coisas das quais gostava. A maioria deles era sobre chuva. Eu sempre gostei de chuva. kkk
Depois, escrever se tornou um refúgio, um lugar onde eu podia explorar minha mente, e expurgar meus medos, traumas. Quando eu escrevia, o mundo era um lugar melhor. Ou pelo menos um lugar onde era suportável viver. Escrever me salvou nos piores momentos da minha vida, e eu nem tinha consciência disso, porque era nova demais para ter essa noção. Eu só escrevia. E poder dizer hoje que sou escritora, assim de profissão, é a realização de um sonho que surgiu quando comecei a juntar as primeiras palavras. Não sei o que seria de mim, se não fossem as palavras escritas.

2º Qual sua maior inspiração para escrever?
Vou citar um cara que eu gosto, pra falar sobre isso. Uma vez eu li uma entrevista do Mike Shinoda -aquele lindo do Linkin Park- em que perguntava a ele qual era a inspiração dele para criar a arte dele, música. Ele disse que escrevia sobre emoções universais, fossem insignificantes, otimistas ou frustrantes. Disse que escrevia sobre o cotidiano, porque sabia que havia outras pessoas indo na mesma direção que ele. Depois que li isso, há dez anos, eu poli um conceito. Não sou a única pessoa que já sofreu um trauma, que já passou por uma alegria sufocante, que já sentiu saudade ou que já chorou de tristeza.
Há algo de humano em tudo o que fazemos, e, por mais que sejamos completamente diferentes um do outro, eu e você, temos em comum essa característica que nos une em um rebanho de emoções desgovernadas e passionais. Depois que admiti isso tentei escrever com honestidade, porque sei que, em algum lugar, alguém se sentiria como eu. Em algum lugar do mundo sei alguém se identificaria comigo e poderíamos compartilhar uma experiência. Autores e leitores vivem disso, afinal, não é? Uma troca de experiências.
Por isso posso dizer que, tal como o Mike, eu me inspiro nas emoções universais, porque elas são universais.

3º Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim, como foi que conseguiu sair dele?
Todo mundo tem um bad hair day, né? Rsrs. Já passei por muitos dias em que eu encarava a folha em branco e não conseguia soltar sequer uma palavra. Às vezes porque estava com a cabeça longe, pensando em algum problema, ou por cansaço mesmo. Quando acontece eu sempre paro, respiro, e vou fazer outra coisa. Inspiração não tem hora marcada, uma fórmula. Então, no momento em que eu me sinto vazia, busco inspiração em coisas simples. Leio um livro, vejo um filme, ouço uma música. Arte me inspira. Ver o que o ser humano é capaz de criar me inspira a criar também. A capacidade de criar, a criatividade do ser humano, tudo isso é capaz de mudar o mundo. É um poder sem limites e, se você quer saber o que eu penso, com grandes poderes... Haha, vem grandes responsabilidades!

4º Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido ao mercado literário estar bem variado?
Com toda a certeza. Eu nasci na geração que acompanhou o crescimento de uma saga que mudou a história da literatura mundial, Harry Potter. Sinto um profundo orgulho de ter feito parte dessa geração e me sinto profundamente feliz quando vejo leitores tão jovens que nos acompanham que consomem livros e que, ainda que muito jovens, tem um senso crítico em formação. Para que houvesse um mercado literário variado, houve antes um interesse por parte dos leitores em geral. Falo por mim, como autora, que me sinto feliz quando vejo crianças pedindo para ler. E falo por mim, como leitora, que me sinto feliz ao entrar em uma livraria cheia, e quando posso compartilhar meu amor pela leitura com milhares e milhares de outras pessoas. É lindo!

5º Qual seu escritor favorito e por quê?
Vixi. Rsrsrs. Pergunta como é possível chegar à paz mundial... É mais fácil. Rsrs. Bem... Vou contar um segredo. Eu tenho uma forte tendência ao gótico, ao sombrio, essas coisas obscuras. Minha diva, Amy Lee, tem uma frase que eu utilizo sempre que é: "Aqui na escuridão eu me conheço." Então, na literatura também é assim, por isso vou falar do meu amor platônico. Neil Gaiman é um dos meus favoritos porque a pessoa que escreve livros como Coraline, Sandman e O Livro do Cemitério merece o Oscar, o Nobel, o Grammy, e todos esses prêmios importantes. Rsrs. Que argumento, hein? Mas, falando sério, eu sou completamente apaixonada pelo modo como o Neil Gaiman conduz todas as histórias que ele cria. Eu sempre comento isso, mas é porque é a verdade. Ele escreve com uma delicadeza, com uma sutileza, é puramente grandioso e morbidamente bonito.
Quero casar com ele, quero ser mãe dos filhos dele, quero que ele escreva mais um milhão de histórias. kkkkk

6º Gosta de produzir ouvindo música? Se sim quais?
Eu estou escutando música agora mesmo, enquanto respondo a entrevista. Rsrs. Led Zeppelin - Babe I'm gonna leave you. Minha imaginação é movida à melodias, então eu ouço músicas o tempo inteiro. Eu acordo ouvindo música, corro ouvindo música vou à academia ouvindo música e quando não estou ouvindo música, estou cantando sozinha. Música faz parte de mim, então, na hora de escrever, ela também me ajuda a pensar, a criar. As melodias me conectam com minha imaginação. Elas me envolvem com o sentimento, com as cores que elas pintam e com as palavras que não dizem, e até com as que dizem. A subjetividade de uma boa música flui como inspiração, para mim.
Meu tipo de música preferido é rock, mas eu sou de uma vertente mais obscura. Algumas das minhas bandas preferidas são Lacuna Coil, Whitin Temptation, Tristania, Epica, Theatre of Tragedy. Também gosto do System of a Down, Korn, Linkin Park, Slipknot, Metallica, Avenged Sevenfold... E, por fim, Evanescence e My Chemical Romance, que possuem alguns dos álbuns mais inspiradores que eu já ouvi.

7º Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros, No futuro acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com mais facilidade?
Acredito que sim. O fato de que os livros estão em evidência e a massa de leitores é cada vez maior dá um novo costume ao brasileiro, o hábito de ler. E certos hábitos adquiridos na infância e na adolescência são levados para a vida inteira. Eu, particularmente, torço para que ele não morra jamais, porque ainda não inventaram um jeito melhor de passar o tempo. Ler ainda é a melhor diversão pra mim. Claro, tem o vIdeo game e os filmes, mas ler... Só não é melhor que escrever. kkk

8º Qual sua relação com seus leitores?
Hm... Às vezes eu acho que meu coração não vai aguentar tanta alegria. kkkk São infartos diários sempre que vejo a capa da Triângulo de 4 Lados em algum lugar. Sempre que vejo que alguém está lendo, e todas as mensagens de apoio e de carinho que recebo. Sinto-me mais perto de realizar meu sonho a cada novo leitor, a cada vez que um leitor dá vida à Sara, ao Brent, ao Rodrigo e ao Matheus, personagens centrais da história. Eu também sempre deixo o caminho aberto para discussões, respondo dúvidas. Tenho uma relação bem próxima com o público, e amo isso. Aceito críticas, quando feitas com respeito, e, pra ser sincera, eu prefiro as críticas ao elogio, porque o elogio ilude, e a crítica me mostra onde eu errei, para que possa corrigir e buscar a perfeição.

9º Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, como foi saber que livro seria publicado?
Depois de chorar? Bem, eu saí dançando pela casa e, acredite, eu não sei dançar. Aí eu chorei de novo. Aí eu comecei a pular no quarto. Aí eu me deitei e fiquei olhando o teto. Aí depois eu levantei e liguei pro meu namorado, e falei com as minhas amigas no wpp. Aí depois eu ouvi We are the champions, em homenagem à Sara, personagem principal da Triângulo. Nem lembro se eu comi, naquele dia. Só conseguia pensar em: O triângulo vai ser publicado. O triângulo vai ser publicado. O triângulo vai ser publicado. AAAAAAAAHHHH! Hahaha

10º Faça ma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.
Espíritos de Gelo - Raphael Draccon.
Noite na Taverna - Álvares de Azevedo.
A Morte sem nome - Santiago Nazarian.
Prova de Fogo - Pedro Bandeira.

Um amor, um café e Nova York - Augusto Alvarenga.


Então pessoal essa foi a entrevista, espero que tenham gostado, apesar de ser suspeita para opinião devido ao carinho e  simpatia que criei por essa autora mesmo sem a conhecer ainda, poucas pessoas escrevem com tanto sentimento e paixão, me sinto muito orgulhosa por ter tido o prazer de entrevistar uma autora assim. Fernanda muito obrigada por essa bela entrevista que você publique mais e mais livros, parabéns pela pessoa/escritora que você é!

<------- Foto da autora




Ainda não acabou ela mandou um release uma bela sinopse do livro para vocês, espero que curtam!



Triângulo de 4 Lados

Adelina Barbosa; Fernanda Medeiros
Editora D'Plácido | 320 p. | R$29,90

Sinopse:
Unhas mal pintadas de preto e camisas de bandas. Ela ama O Diário de Bridget Jones, chocolate, e a banda Misfits. Odeia trovões, lágrimas, e ser chamada de criança. Sara Alcântara tem 17 anos e, como qualquer garota de sua idade, tem um relacionamento de amor e ódio com a mãe, com seus estudos, e com a própria vida. Ama suas amigas, que são seu suporte, e sua base. Até aquela paixão adolescente, platônica, ela possui. Ele tem nome, sobrenome, e grau de parentesco: Rodrigo Guano, seu primo. Depois do primeiro beijo, tudo pode acontecer. Ou assim ela pensa ser, até que viaja para Paris para passar as férias. Quando volta, tudo está diferente, inclusive ela. Sara se vê inserida num triângulo amoroso... Ou seria um quadrado?

Breves Biografias:
Adelina Barbosa é formada em Relações Internacional e Pós-graduada em Projetos Editoriais Impressos. Sempre com um livro na bolsa e um bloco de anotações para não perder nenhuma ideia. Extremamente romântica e sentimental... Principalmente na TPM.

Fernanda Medeiros é formada em Direito e escreve desde criança. Tem sua própria forma de ver o mundo, e ele se parece com filmes de Tim Burton, canções de Amy Lee e a literatura de Neil Gaiman. Ama ler ficção científica e quadrinhos de Super-Heróis. E... Viva ao Batman!

***
As autoras se conheceram na internet em 2006, em um site onde escreviam fanfics – histórias de personagens famosos criadas por seus fãs – e desde então trabalham juntas. O título que foi lançado pela Editora D'Plácido, no dia 15 de Agosto, na Livraria Saraiva do Shopping Partage, em Mossoró - Rio Grande do Norte, é a estreia delas como autoras.

O livro já está em à venda no site da editora: www.livrariadplacido.com.br

Leia um trecho do livro:
http://issuu.com/editoradplacido/docs/issuu_triangulo_de_4_lados

Gostam da entrevista? Já conheciam o trabalho das autoras ou conheceram agora? Me conte nos comentários!





terça-feira, 1 de setembro de 2015

#LeiaUmNacional: Fernanda Medeiros.

sábado, 29 de agosto de 2015

#LeiaUmNacional: Leila Krüger.


Oi gente, tudo bem? Essa semana foi corrida pra mim e teve diversos contra tempos por isso post não foi ao ar na quinta, me desculpe. A autora entrevista foi a Leila Krüger, espero que gostem de conhecer um pouco dela e de seu trabalho!

PROJETO LEIA UM NACIONAL – ENTREVISTANDO ESCRITORES NACIONAIS.

1º Por que decidiu se tornar escritora?  
Nunca decidi, apenas aconteceu. Hoje vejo que é algo vital para mim, escrever livros, poemas, seja o que for. Eu tinha uma história pra contar e resolvi publicar um livro, publiquei-o em fim de 2011, após um bom tempo de escrita e revisões, e o resto foi espontâneo, veio um livro de poemas e um de crônicas... Meu caso de amor com a literatura está mais forte a cada dia. Eu leio os livros, os livros me leem.  

2º Qual sua maior inspiração para escrever?
A princípio, qualquer coisa pode me inspirar. Nunca sabemos... Há, claro, aquelas coisas clássicas, propícias, como um belo luar, a chuva da janela, estrelas, o mar, músicas que mexem com nosso coração. Mas há, também, aquela inspiração inesperada, que vem no seu silêncio interno – mesmo que você esteja rodeado por uma multidão. Tudo para, exceto dentro de você, e aí você coloca em palavras, como um gotejar, às vezes um tanto furioso, de sentimentos e realidades que, em algum lugar de você, existem.    

3º Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim, como foi que consegui sair dela?
Claro que já, até porque a inspiração vem quando bem entende. Acho que são fases, e também a criatividade varia conforme o dia, como o humor. Não posso – e se alguém conseguir fazer isso, me conte – simplesmente sair à força da crise de criatividade, só posso continuar vivendo e esperando que a vida venha inundar minha alma de palavras para contar. Por isso, sempre viver, nunca deixar o medo impedir, nós escritores temos a vida como matéria-prima e precisamos saber como ela é, seja observando ou vivendo por nós mesmos. Somos, acredito, aventureiros, nem que apenas do olhar muitas vezes.

4º Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido ao mercado literário estar bem variado? 
Acho que sempre houve literatura para as crianças, a partir do momento em que os livros se disseminaram. Mas é claro que o mercado tem investido bastante em leitores infantis e juvenis, pois leitores desde cedo cativados se tornam leitores fiéis quando adultos. Também acho que não há muita delimitação entre gêneros, por exemplo um livro infanto-juvenil pode às vezes ser lido perfeitamente por adultos, e jovens leitores podem às vezes ler livros mais sóbrios, para um público mais amadurecido. Há muita variedade, tudo se mistura e flui, o leitor procura sempre coisas novas, realidades novas nas quais mergulhar. Agora, acredito que, no Brasil, é precária nossa cultura para formar leitores assíduos, tanto que a média de leitura por pessoa no Brasil é muito baixa, muita gente nunca leu um livro na vida. Isso deve vir de um hábito incentivado pela educação e pela família, cada um encontrando seus gêneros preferidos. Ler ajuda a aguçar a atenção, a pensar por si mesmo e a se distrair e desenvolver a criatividade, além de melhorar o vocabulário e a comunicação do leitor com outros e o mundo, dando a ele conhecimentos variados.

5º Qual seu escritor favorito e por quê?
Clarice Lispector. Não porque tá na moda, mas porque nunca vi alguém descrever tão bem, em forma de palavras, os sentimentos e as situações mais recônditas da alma humana. De uma forma simples, incisiva, inacreditável. Agora, eu gosto de vários, como Nora Roberts, Mario Quintana, até Dan Brown, Rick Riordan, Umberto Eco,  pra falar a verdade não me ligo muito a autor, mas a livros que acho interessantes. E me considero bem eclética. Posso querer ler coisas que até eu duvido.

6º Gosta de produzir ouvindo música? Se sim, quais?
Já fiz isso muito mais do que faço hoje. Ando preferindo o silêncio da noite, a melodia adorável dos raios de sol à tarde... Tenho buscado mais as coisas, as palavras, no meu ruidoso íntimo. Um mar agitado, às vezes calmamente melancólico. Mas tenho o hábito de sempre escolher, mesmo que sem querer, músicas que sejam como que a “trilha sonora” do que escrevo, não que eu vá escutar enquanto crio, mas apenas as escuto na época em que escrevo cada coisa. Reencontro eu escrevi escutado muita música, e elas realmente foram citadas no livro. Agora, o livro que tô escrevendo nesse momento, apesar de fazer referências a várias músicas, tem sido menos, digamos, espontâneo, tô desenvolvendo com cuidado, método, e emborcando junto paixão e intuição, é claro. Escrever um livro é um trabalho que exige seriedade, dedicação e transpiração, também. 

7º Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros, No futuro acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com mais facilidade?
Falando do Brasil, tenho esperança de que as pessoas leiam mais, porque é um dos países em que menos se lê, seguindo o exemplo das sociedades do Terceiro Mundo, que costumam priorizar menos a cultura e a instrução, o que vem lá da raiz de uma má educação. Mas sim, acredito que cada vez mais pessoas vão ler mais coisas, que o hábito de leitura vai ser disseminado cada vez mais, em todo o mundo, seja em livro impresso, a moda antiga, ou digital. A mídia, o governo, os autores, as escolas, todo mundo pode ajudar nesse intuito de incentivar a leitura – e a escrita, por que não – na sociedade.  

8º Qual sua relação com seus leitores?
Sempre tento ter a melhor relação possível com eles. É para eles que escrevo, é a eles que quero tocar com cada linha, com cada ideia. Adoro quando se expressam, dão opinião sobre o que escrevo, adoro quando posso trocar ideias com eles. Tento sempre ter canais direto de comunicação com o público leitor através das redes sociais. Os escritores não são mais eremitas que vivem no alto das montanhas, levando suas histórias e seus conhecimentos ao grande público que não os compreende, como muitas vezes aconteceu, ou então seres meio invisíveis que escrevem em quartos fechados. Hoje o escritor está muito unido aos seus leitores, e ambos constroem juntos ideias e interagem bastante, o que é ótimo. A mídia tem apoiado muito essa aproximação, assim como o mercado literário, os eventos, e, é claro, a Internet.  

9º Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, Como foi saber que livro seria publicado?
Fui saber por um e-mail que recebi. Minha obra foi selecionada, na verdade por mais de uma editora, mas escolhi a que julguei melhor e não me arrependi. É claro que é uma emoção imensa, uma euforia, uma sensação de “não acredito!”, e olha, a cada livro é assim, ou deveria ser, porque cada um é um filho diferente, criado e cuidado com carinho e amor. Posso dizer que minha vida realmente se divide em antes e depois do meu primeiro livro publicado. 

10º Faça ma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.

Olha, não venho lendo muitos nacionais, não, pra ser sincera. Mas posso citar todos os do Erico Veríssimo, em especial a trilogia “O Tempo e o Vento”. “A paixão segundo G.H.”, da Clarice Lispector, mas não é um livro que todo mundo iria gostar, é bem existencialista, eu acho. “Ciranda de Pedra”, da Lygia Fagundes Telles. “Dom Casmurro”, Machado de Assis. E, pra fechar cinco, “Breviário das Terras do Brasil”, do Luiz Antônio de Assis Brasil, pra mim um dos melhores romancistas vivos do Brasil. Mas queria e quero ler muito, muito mais autores, inclusive nacionais. 

A autora mandou um extra para vocês e nos presenteou com release dela!Nasceu em Ijuí, Rio Grande do Sul. É romancista, poeta e contista. Tem poemas e contos em jornais, revistas e portais na Internet. Lançou Reencontro, sua primeira obra, um romance, em 2011 pela Editora Novo Século – SP. Após recebeu premiações nas categorias conto e poesia. Lançou o livro de poemas A Queda da Bastilha na Feira do Livro de Porto Alegre em 2012, pela Confraria do Vento – Rio. Em 2014 publicou o livro de crônicas Coração em Chamas, pela Multifoco – Rio, selo Redondezas Crônicas. Participou de várias antologias de poemas e contos entre os anos de 2011 e 2014.
Página no Facebook (sempre atualizada): www.facebook.com/leilakrugeroficial
Página do romance Reencontro: www.facebook.com/reencontroleilakruger (com link para o 1º capítulo)
Blog: www.leilakruger.blogspot.com.br (parado, mas tem material)
Colunista nos portais:
- Tribo do Livro www.tribodolivro.com
- Arca Literária www.arcaliteraria.com.br

REENCONTRO
SINOPSE:
"Está bem no fundo. Não se pode alcançar... aos poucos, vai roubando o ar.” Ana Luiza vai perdendo seu fôlego: o fim de (mais) um grande amor, um pai distante, uma mãe fútil, uma amizade complexa e "pessoas que sempre vão embora". Com suas músicas de rock, seus livros e seus cigarros, Ana Luiza vê sua vida desmoronar. "O amor é uma ferida”, ela sentencia. Mas a “garota de olhar longínquo” tem um encontro inesperado com um alguém aparentemente muito diferente dela: os “olhos imensos”, que tudo veem... Presa em seu próprio mundo e rendida ao álcool e às drogas, Ana Luiza tenta fugir. Principalmente do temido amor, que tanto a feriu... Como encontrar, ou reencontrar o próprio destino? Até onde o amor pode ir, até quando pode esperar? O que há além das baladas de rock e dos poemas românticos? Poderá o amor salvar alguém de sua própria escuridão? Às vezes, é necessário perder quase tudo para reencontrar... e finalmente poder amar.
Página no Facebook (com link para o primeiro capítulo: www.facebook.com/reencontroleilakruger
Primeiro capítulo:
Algumas resenhas:

Disponível:
Livraria Cultura, Saraiva, Americanas, Submarino, Extra, Ponto Frio, Casas Bahia e outras lojas online e físicas.

A QUEDA DA BASTILHA
SINOPSE:
"Da Leitura de A Queda da Bastilha ficam algumas conclusões: a primeira é que a poesia brasileira ganha uma nova e exímia autora; a segunda é que é possível, recolhendo elementos cotidianos, transformá-los em poesia falando deste ente tão extraordinário que é o ser humano." (Roberto Schmitt-Prym)
Algumas resenhas:
Disponível:
Livraria Cultura, Saraiva, Cia. dos Livros

CORAÇÃO EM CHAMAS
SINOPSE:
Amar duas pessoas ao mesmo tempo, amar pelo computador, matar por amor, não saber que ama, desistir de amar. Coração em chamas! Apresentam-se aqui dez histórias confessionais de amor e loucura, vividas pelas mais diferentes figuras: uma garota de programa, um padre, um poeta, uma atriz famosa, um milionário e até um amigo do poeta Álvares de Azevedo, do século XIX, entre outros. Eles confessam! Apenas você poderá saber... não conte a ninguém...
Algumas resenhas:
Disponível:
Impresso:
Livraria Cultura
Em ebook:

Espero que tenham gostado de conhecer a autira, já leu algum livro dela? me contem nos comentários!


sábado, 29 de agosto de 2015

#LeiaUmNacional: Leila Krüger.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

#LeiaUmNacional: Cinthia Freire ♥


Continuando a série de #LeiaUmNacional, entrevistamos a Cinthia freire autora de Um novo amanhecer, espero que gostem e não deixem de conferir o trabalho dela. 



PROJETO LEIA UM NACIONAL – ENTREVISTANDO ESCRITORES NACIONAIS.


1º Por que decidiu se tornar escritor? 
Primeiramente eu acho que nunca pensei em me tornar uma escritora, apenas sempre fui apaixonada pelas histórias e um dia resolvi escrever uma, o que aconteceu daí em diante foi consequência, uma coisa me levou a outra e quando me dei conta estava assinando um contrato, mas com certeza tudo por amor aos livros.

2º Qual sua maior inspiração para escrever?
Música, basicamente música, mas tudo me inspira, seja um casal de mãos dadas na rua, o jeito que um cara olha para a garota, um diálogo em um filme,uma propaganda,  a magia da vida e principalmente sua trilha sonora.

3º Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim como foi que consegui sair dela?
Uau! E como rsrsrs 
Acho que é natural com todo mundo e importante para sentar e analisar o que está sendo escrito, se você está no caminho certo se por algum acaso se desviou da ideia original, eu geralmente deixo rolar, se o bloqueio demorar muito talvez não seja o momento de contar aquela história.

4º Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido ao mercado literário estar bem variado? 
Com certeza, acredito no poder das redes sociais, para o bem e para o mal, blogs, IGs e páginas estão disseminando o hábito de ler nos jovens que é maravilhoso, e o fato de descobrir que não existe só a literatura clássica obrigatória foi fundamental.

5º Qual seu escritor favorito e por quê?
Não tenho só um, mas vou citar os que mais gosto.
Carina Disso por ser uma autora espetacular, simples, criativa e muito gentil, acho que precisamos de mais autores assim. JR Ward por sua escrita brilhante e a maneira com que torna  universo fictício tão real. Sidney Sheldon por que ele é magnífico, adoro a maneira surpreendente com que ele me prende em suas histórias. Coolen Hoover por ser capaz de transmitir uma carga de sentimentos enorme em cada um de seus livros.

6º Gosta de produzir ouvindo música? Se sim quais?
Sim. Sempre. Música é meu combustível principal.
Gosto de pop rock e indie, mas minha banda favorita a que embala praticamente tudo o que escrevo é Muse.

7º Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros, No futuro acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com mais facilidade?
Com certeza, esse é o caminho, quanto mais ler mais vamos melhorar nossa cultura e assim quem sabe nos tornar um pais melhor.

8º Qual sua relação com seus leitores?
Ótima graças a Deus, procuro manter contato com todos que falam comigo, acho importante ter um retorno de quem leu meu livro e isso me ajuda a conhecer melhor meus leitores .

9º Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, Como foi saber que livro seria publicado?
Foi tudo muito bom, emocionante e assustador, tive que aprender a lidar com situações que eu nunca imaginei, como dar autógrafos ou tirar fotos, coisas que não faziam parte do meu dia a dia e que aos poucos fui aprendendo a lidar.

10º Faça ma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.
Capitães da areia - Jorge Amado
Perdida - Carina Rissi
Azar o seu - Carol Sabar
Entre o amor e o silêncio - Babi A. Sete
Beleville -  Felipe Colbert

Skoob da autora :) 

Gostaram da entrevista? Querem ver algum autor nacional dando entrevista por aqui? Deixem nos comentários, já leram algum livro da autora? me contem :)

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

#LeiaUmNacional: Cinthia Freire ♥

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

#LeiaUmNacional: Ana Lemos.


Olá pessoas, tudo bem? Essa entrevista era para ter ido ao ar na última quinta feira, porém tive alguns problemas pessoais e não pude postar. A entrevistada foi a autora Ana Lemos, Espero que curtam a entrevista dela e conheçam mais o trabalho dela. 
Para quem não viu o link de apresentação do projeto o link está aqui


PROJETO LEIA UM NACIONAL – ENTREVISTANDO ESCRITORES NACIONAIS.

1º Por que decidiu se tornar escritor?  
Eu amo ler desde muito cedo e com o tempo veio a vontade de escrever minhas próprias histórias e finais felizes, porém somente no início de 2014 iniciei meu primeiro romance – Sempre Foi Você -, que é o primeiro volume de uma trilogia chamada Amores Traçados. Este livro terá sua segunda edição lançada na Bienal deste ano, enquanto que o segundo livro será lançado em novembro/2015.

2º Qual sua maior inspiração para escrever?
Minha inspiração vem de tudo o que já li no decorrer dos anos e também de cenas e pessoas do meu cotidiano, bem como de lugares que visitei.

3º Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim como foi que consegui sair dela?
Tive, foi quando estava muito envolvida com o lançamento do livro físico e não conseguia me concentrar para trabalhar no segundo. Resolvi desistir de escrever nesse período e depois de todo o tumulto passar, voltei a escrever e terminei o segundo livro em poucos meses.

4º Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido ao mercado literário estar bem variado? 
Espero sinceramente que sim, porque o futuro dos jovens está na leitura, na descoberta do quanto a leitura poderá beneficiá-los em termos de conhecimento do Português, vocabulário e até facilidade em descrever fatos. Sempre digo aos meus filhos que aquele que lê, jamais terá dificuldade de ser compreendido.

5º Qual seu escritor favorito e por quê?
Tenho vários escritores favoritos, tanto nacionais como internacionais, principalmente os autores de romances, meu gênero predileto. Mas, prefiro não citar nomes, por medo de deixar alguém de quem gosto muito de fora da lista.

6º Gosta de produzir ouvindo música? Se sim quais?
Sempre, quando estou escrevendo meus fones de ouvido são companhia obrigatória. Gosto de vincular determinados personagens ou momentos do livro com músicas específicas, por isso cada livro possui sua playlist própria. 

7º Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros, No futuro acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com mais facilidade?
Espero que sim, porque infelizmente o Brasil ainda está numa posição inferior na relação ao número de livros lidos por pessoa em um ano, em torno de 4,7 per capita. Se formos considerar a população brasileira, essa medição é muito baixa. Estamos em grande desvantagem em relação a países muito menores, o que é inadmissível e mostra o quanto ainda podemos melhorar. Essa é uma luta que todos devemos abraçar, ou seja, incentivar a leitura desde a infância, em todas as classes sociais e lutar por bibliotecas públicas bem equipadas e que possam servir àqueles que não possuem condições de adquirir os livros que gostariam de ler.

8º Qual sua relação com seus leitores?
Tenho uma relação muito estreita com todos e muitos deles tornaram-se grandes amigos e até personagens secundários em meus livros.

9º Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, Como foi saber que livro seria publicado?
Foi um sonho realizado, porque quando comecei a escrever não tinha a menor pretensão de conseguir publicar através de uma grande editora.

10º Faça ma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.

Essa resposta vou passar, porque tenho muito mais do que 5 livros nacionais favoritos e não quero deixar nenhum deles de fora, porque seria injusto com suas autoras/autores.

Espero que tenham gostado de conhecer mais um pouquinho da autora a Ana tem um blog e se quiserem conferir, o link esta aqui: http://escritoraanalemos.blogspot.com.br/

Muito obrigada Ana pela entrevista, espero que trabalho seja cada vez mais reconhecido ♥ Conhecem a autora? Se sim, deixe nos comentário e comentem sobre as obras dela também!




quinta-feira, 13 de agosto de 2015

#LeiaUmNacional: Ana Lemos.