Imagem: bronisciente.
Sinopse: No futuro, cidades são monitoradas por drones 24
horas por dia. Uma jovem descobre um assassinato que não foi relatado pelo
sistema de segurança Onisciente, e decide, então, descobrir o que estão
tentando acobertar. Do mesmo criador da série “3%”, Pedro Aguilera, também produção brasileira e original Netflix. A série traz Carla Salle como protagonista ao lado de
nomes como Jonathan Haagensen e Marcelo Airoldi. Foi lançada dia 29 de janeiro
de 2020.
Imagem: Correio Brasiliense.
É impossível ler a sinopse da série e não pensar em Black Mirror versão brasileira, confesso que fiquei apreensiva para assisti-la por causa do meu complexo de vira lata, mas logo no primeiro episódio a trama me segurou até o ultimo. Antes de tudo, eu sei que a Carla Salle não tem expressão, eu prometo que a atuação dos coadjuvantes fez a série valer a pena.
O roteiro é uma mistura de ficção científica com uma ponta
de suspense causado por um mistério que ronda a trama. Fala sério, uma sci-fi
ultratecnológica no Brasil é muito boa. Foi ótimo ver que nosso país também
tem suporte para progredir mesmo que seja na ficção, não quero bacuralizar, mas
foi ótimo assistir um futuro utópico tecnológico se passando nas ruas do Rio de
Janeiro. Na trama, a cidade palco dos personagens é monitorada por um sistema
de segurança chamado “Onisciente”. A premissa é a vigilância constante
de todos os habitantes através de um drone que acompanha os indivíduos 24 horas
por dia. O que torna tudo isso legal? Todas as gravações são analisadas em
tempo real por um computador central, fazendo-se desnecessário a vigilância ou
avaliação de humanos.
Confie, a história é bem mais complexa do que parece e o
enredo é totalmente coeso, amarradinho e sem furos. Você não vai se arrepender
de dar uma chance para essa série brasileira. Caso se arrependa, atualmente só
tem uma temporada ainda com 6 episódios. Vale a pena arriscar.
Assista o trailer oficial.
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