Leia ouvindo: A Música mais triste do ano - Luiz Lins
Foi difícil escrever essa semana uns conflitos pessoais tomaram grandes proporções que não estava esperando, mas que acabou servindo de inspiração mais uma vez. Acredito que ninguém nunca está preparado de verdade. Mesmo sabendo que todo ciclo possivelmente um dia se fecha, ainda sim não aprendemos a lidar com isso de forma mais tranquila. Então, se inicia uma guerra onde é preciso tomar cuidado para não enfrentar essa luta sozinho e manter sua sanidade mental estável. No momento é o que está em jogo, então precisamos saber a hora de parar. E não se torturar, nem se ferir de forma tão covarde contra si mesmo.
Sabe aquele sorriso do texto anterior? Então. Essa semana ele apareceu nos meus sonhos e assim como qualquer sonho bom esse não chegou a se tronar real. E eu acordei, me dei conta de que de fato as coisas já não são como eram antes, que tudo que eu precisava agora era aprender a chutar o balde e enterrar todo esse assunto, só que dentro de mim. E vomitar todas as vezes que for preciso aqui e não mais pra quem já tem certeza de tudo que ainda sinto e que já não sente mais. Não é fácil viver em um quadrado nada confortável, temos que ir além, passar pelo deserto até achar um oásis.
No meio da madrugada de domingo para segunda quando todo mundo dorme esperando a semana que começa, alguém está pensando sobre todo adeus. Alguém está pensando em você. Em algum lugar alguém lembra do amor de um amor passado. Lembra, não querendo resgatar o amor, mas como quem vê, uma foto antiga do dia em que ficaram juntos e sorri. E o pior do fim dos amores não é o fato do fim em si. O pior de um antigo amor é a ternura inevitável das lembranças.
Então com isso escrever um manuscrito com sentimentos que te afligem todos os dias é tão difícil quanto uma prova final da faculdade. A diferença é que na prova, mesmo sendo final, você consegue mais uma chance. Mas já no amor, quando ele já não está mais sendo servido na mesa como prato principal, você precisa levantar. Sem reciprocidade é impossível manter um sentimento estável por muito tempo. É primordial que em uma boa relação tudo seja mútuo. Eu te amo, eu também te amo, eu te respeito, eu também te respeito. Isso pode durar bem mais que uma novela, sem precisar terminar quando o semestre acabar sabe? Enquanto os personagens existirem. Contanto que existam um para o outro por inteiro. Ninguém completo de si, merece metade do outro.
É por isso que eu amo escrever. Cada comentário positivo e de identificação pessoal de vocês, me faz perceber o quanto que é importante citar o amor. Pelo menos aqui. Além de se identificar, conseguem passar pra mim a esperança de que não estou sozinho. Isso é gratificante demais.
Então, hoje, deixo aqui nesse texto meu sopro de nostalgia,que pode ser o seu sopro de nostalgia. Escrito num papel. Tudo que já vivenciamos e dizemos um para o outro para assim se eternizar. Já que nós não nos eternizamos.
Adeus, alguém precisava dizer!
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