Foto: 13Resons Why BR
Sobre a série: A série é uma adaptação do livro Os 13 porquês publicado em 2009. Teve como produtora executiva Selena Gomez que também possui canções na trilha sonora da série.
Ao enviar as fitas Hanna deixou instruções precisas de onde elas tinham que passar e foram de estudante em estudante até chegar em Clay. Após chegar da escola ele recebe uma caixa pelo correio. Um pacote sem remetente, são as fitas. Ao dar play e ouvir-las descobre que a voz de Hanna Baker está nelas. Ela morreu há algumas semanas. Suicídio. Para garantir que caso as fitas não fossem ouvidas teriam consequências ela entregou uma cópia a seu colega de classe e avisando que caso não ouvissem ele poderia vazar as fitas. O que levaria ao um constrangimento mútuo entre todos que estão nelas.
Minha crítica depois de assistir a série:
Li o livro no final do 3 ano do ensino médio. Lembro estava passando pela transição capilar na época e era bem complicado lidar com os comentários e as pessoas meu redor. A história da Hanna atingiu-me de diversas maneiras. Me fez perceber e refletir que fui injusta muitas vezes com inúmeras pessoas diferentes. Falar é muito fácil, mas a gente nunca sabe o que o outro passou ou carrega dentro de si.
Os 13 porquês é mais um livro ou série, é uma crítica social.
Todos nós já fomos julgados ou julgamos alguém de maneira errada. As identificações com a série são normais ATÉ CERTO PONTO. Devemos ficar atentos até que nível essa correspondência está acontecendo se sentir necessidade procure ajuda. Um amigo, parente, professor qualquer um que seja de sua confiança. Pedir ajuda é muito importante! Depressão é uma doença séria que afeta boa parte dos adolescentes. No Brasil aproximadamente 10% dos adolescentes sofrem dela. Pelo menos 20% no mundo sofrem também de acordo com a OMS (Organização mundial de saúde).
Leia a matéria completa aqui.
Além de depressão e suicídio que são os temas centrais. Podemos destacar a objetificação da mulher, estupro e machismo. É uma clara crítica a quem somos, como nos portamos e como interpretamos as outra pessoas. Assistir a série e ler o livro são claros exercícios de empatia. Ao nos colocarmos no lugar da personagem e entender suas questões o entendimento do outro fica mais fácil. Mesmo amando ambos, não recomendaria pra qualquer pessoa. São diversos gatilhos o tempo todo. Nos quatro últimos me senti incomodada de diversas formas, pois são fortes demais, mas todos eles possuem avisos antes e começar.
Além de depressão e suicídio que são os temas centrais. Podemos destacar a objetificação da mulher, estupro e machismo. É uma clara crítica a quem somos, como nos portamos e como interpretamos as outra pessoas. Assistir a série e ler o livro são claros exercícios de empatia. Ao nos colocarmos no lugar da personagem e entender suas questões o entendimento do outro fica mais fácil. Mesmo amando ambos, não recomendaria pra qualquer pessoa. São diversos gatilhos o tempo todo. Nos quatro últimos me senti incomodada de diversas formas, pois são fortes demais, mas todos eles possuem avisos antes e começar.
A série teve alcance mundial. Ficou no trending topics no twitter por todo final de semana. O (CVV) Centro de valorização da vida teve 100% de alcance em suas chamadas de pessoas que assistiram a série e foram buscar ajuda.
Número do CVV: 141 ou entre em contato pelo site: http://www.cvv.org.br/
Se você assistiu a série e acredita que precisa de ajuda, não hesite em procurar.
A série possui uma fotografia muito bonita, vários recursos de edição incríveis que dão um toque especial a cada momento da série. Trilha sonora impecável, um excelente elenco que em sua maioria é nova. O que foi muito legal, pois não pegaram atores que já estamos acostumados a encontrar nos filmes e séries normalmente. O Spotify já liberou a trilha sonora da série se quiserem conferir.
Eu me identifiquei com VÁRIAS partes da série. O que a Hannah viveu, infelizmente é muito comum (Especialmente nos EUA). Espero que, mais do que as pessoas que se identificaram com a série, mas aqueles que vivem próximos a pessoas depressivas, que percebam a importância de dar atenção ao caso, e NUNCA achar que isso é frescura.
ResponderExcluirEu terminei ontem de assistir, e me identifiquei com muitas situações da Hannah. E espero que essa série tenha servido principalmente para quem convive com um depressivo, de entender que solidão, tristeza e mudanças de humor não são frescura e pode haver algo mto sério por trás de um "Quer chamar a atenção com seus problemas".
ResponderExcluirOi Carla, também espero que as pessoas compreendam melhor transtornos mentais e entendam que não é fácil conviver ou lidar com eles. Não é frescura as pessoas precisam de ajuda <3
ExcluirOi Andresa!
ResponderExcluirEu assisti a série e super concordo contigo. É uma crítica social ao nosso comportamento de não se importar com o próximo, de não ter empatia. O mundo precisava desse choque de realidade que a Netflix trouxe. Temos que agradecer que grandes empresas ainda se importem com o mundo, como é o caso do serviço de streaming.
Beijo,
blog vestidinho jeans
Oi Renata!
ExcluirHoje ainda acho que a série é necessária, mas devido aos acontecimentos recentes e a segunda temporada ter sido extremamente tóxica. Não acredito que a intenção da série tenha sido tão boa assim, mas passou uma mensagem legal na primeira temporada (apesar dos gatilhos emocionais tremendos) se perdeu na segunda, pois eu esperava uma perspectiva diferente e não um surra de agressões em forma streaming. Falar de saúde mental é difícil, pois apesar de estar sendo constantemente debatido é um assunto delicado que tem que ser levado com respeito.
A série é muito boa e aborda um assunto muito importante que a mídia nunca da atenção, como a questão do suicídio. Sem contar que toca em assuntos delicados como assédio e bullyng que precisam cada vez mais de atenção para que possam ser sanados.
ResponderExcluirAlém de ser uma boa série a trilha sonora é perfeita! <3
Sim, Ana a primeira temporada foi de fato muito boa (com algumas ressalvas) e tinha uma trilha sonora muito boa sim.
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